Observatório da Mineração é o novo membro da Coalizão Energia Limpa

O Observatório da Mineração acaba de se tornar o mais novo membro da Coalizão Energia Limpa, grupo brasileiro de organizações da sociedade civil comprometido com a defesa de uma transição energética socialmente justa e ambientalmente sustentável.

Lançada na COP 27, Conferência do Clima da ONU realizada em Sharm El Sheik, no Egito, a Coalizão articula e facilita ações para promover a transição com justiça climática por meio da redução ou eliminação de fontes de geração elétrica fóssil a gás até 2050, da exploração de reservas de hidrocarbonetos como o xisto e da importação de gás natural liquefeito (GNL).

“A entrada do Observatório da Mineração na Coalizão Energia Limpa é muito bem-vinda e sua experiência no setor extrativista e de infraestrutura trarão ótimas contribuições às nossas ações de comunicação e produção técnica tanto na cadeia do gás quanto na discussão dos impactos da transição energética”, afirma Ricardo Baitelo (IEMA), membro da Coordenação e porta-voz da Coalizão Energia Limpa.

O Observatório da Mineração se junta aos membros Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA), Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC), Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), Instituto ClimaInfo, Instituto Internacional ARAYARA.org, Instituto Pólis e a COESUS (Coalizão Não Fracking Brasil pelo Clima, Água e Vida).

O propósito do Observatório da Mineração é contribuir com a Coalizão Energia Limpa trazendo a mineração para o debate sobre transição energética justa, mudanças climáticas, energias renováveis e sustentabilidade em toda a cadeia de operação do setor extrativo, incluindo mineração, siderurgia, petróleo, carvão, gás, fracking e outras atividades.

O Brasil tem investido cada vez mais na construção da demanda e na ampliação da oferta de gás natural, especialmente para o setor elétrico. A produção de gás natural tem um aumento planejado de 130 milhões para 276 milhões de m3/dia até 2030, de acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia 2030 (PDE 2030) divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

A Coalizão defende que, entre outros aspectos, a percepção do gás natural enquanto combustível imprescindível para a descarbonização da matriz energética global atrasa a transição e compromete investimentos em formas e fontes renováveis de energia no longo prazo.

Saiba mais no site da Coalizão Energia Limpa.

Imagem de destaque: Alice-D/Shutterstock.com

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