O Observatório da Mineração, fundado em 2015 pelo jornalista Maurício Angelo, é um centro de jornalismo investigativo e think tank focado no setor extrativo.
Investigamos a participação da mineração na crise climática global e na transição energética, com foco em minerais críticos, o garimpo ilegal, os megaprojetos, a atuação de empresas multinacionais e os impactos do setor extrativo em todos os biomas brasileiros, com destaque para a Amazônia e o Cerrado.
Somos especializados em cobrir as movimentações políticas do Executivo e do Legislativo, as ações do Ministério de Minas e Energia e da Agência Nacional de Mineração, o lobby em Brasília e nos estados, o licenciamento ambiental, as mudanças legais e infralegais relevantes e a participação do judiciário.
Relatamos como os povos indígenas, comunidades tradicionais e cidades inteiras são afetados pelos projetos minerários.
Mapeamos financiadores, investidores e toda a cadeia de extração, produção, distribuição e exportação mundial, revelando os principais atores envolvidos, analisando o discurso e a prática.
Os dois rompimentos de barragens em Mariana e Brumadinho (2015 e 2019), os maiores desastres socioambientais da história do Brasil, estão no nosso radar desde o início e somos o principal veículo a cobrir sistematicamente, de forma investigativa, os dois desastres.
Foto: Júlia Pontés / Observatório da Mineração. Contexto: Há 20 anos o senhor João Batista usa uma escada para inspecionar o talude da barragem do Pontal em Itabira, de propriedade da Vale, localizada a 50 metros de sua casa.
IMPACTO
Até hoje, o Observatório já produziu centenas de matérias investigativas exclusivas, relatórios, análises e reportagens com diversos enfoques, incluindo furos mundiais.
Nossas matérias serviram de base para pedidos de investigação feitos ao Ministério Público; pedido de suspeição de um juiz responsável pelo caso do Desastre de Mariana; cobranças oficiais a atores envolvidos na cadeia da mineração no Brasil e em diversos países; suspensão pela justiça de mineração na Serra do Curral por falta de consulta ao quilombo Manzo Kaiango em BH; denúncias de movimentos sociais, juristas, organizações da sociedade civil e associações de pesquisadores.
Revelamos em estudo inédito que mineradoras deixam de pagar bilhões em impostos. Fomos os primeiros a investigar sistematicamente os requerimentos de grandes mineradoras na Agência Nacional de Mineração que incidem sobre terras indígenas. Mapeamos os investidores bilionários por trás de projetos na Amazônia. Desvendamos a rede de lobby da mineração e do garimpo no Executivo e no Congresso.
Produzimos matérias com dados, fontes e relatos inéditos sobre o impacto do garimpo em TI’s; quantos trabalhadores foram resgatados em condições análogas à escravidão nos garimpos; as mortes e contaminações de trabalhadores da mineração durante a pandemia de Covid-19; detalhamos bastidores de políticas públicas; levantamos dados inéditos, analisados criticamente, sobre a participação da mineração e da siderurgia nas emissões de CO2e, na crise climática e na transição energética, entre outros.
Leia mais sobre todo o impacto já alcançado até hoje pela atuação do Observatório da Mineração.
PARCERIAS
Somos parceiros frequentes do Portal UOL, o maior portal da América Latina, que já republicou diversas matérias do Observatório.
Também temos parceria com a Mongabay, portal especializado presente em 12 países, que republica o nosso conteúdo em português e inglês.
Textos do Observatório saíram no El País Brasil, no Intercept Brasil, na Unearthed, no Mining, na Organized Crime and Corruption Reporting Project (OCCRP), na Repórter Brasil e em dezenas de outros veículos em português, inglês, alemão, francês e espanhol.
As matérias do site podem ser republicadas na íntegra, desde que se respeite o conteúdo original, a fonte, o autor e o link do texto.
O Observatório foi apresentado em duas palestras – “Digging into the Extractives Industry“ e “Investigating Disasters“ – no maior evento de jornalismo investigativo do mundo, realizado pela Global Investigative Journalism Network (GIJN) em Hamburgo na Alemanha em setembro de 2019.
Mantemos diálogo com diversas organizações espalhadas pelo mundo que cobrem e fazem incidência política no setor extrativo.
TREINAMENTO, MENTORIA e PALESTRAS
Em 2021, ministramos um módulo de jornalismo investigativo sobre mineração para a Pós-Graduação em Jornalismo Investigativo do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP).
Fomos responsáveis por dois workshops para jornalistas investigativos da Guiana com foco no setor extrativo a convite da Pan American Development Foundation (PADF).
Demos um workshop para estudantes de jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e uma palestra sobre lobby na mineração dentro de um curso oferecido pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), entre outros.
Estamos disponíveis para desenvolver treinamentos específicos para jornalistas e pesquisadores em qualquer lugar do mundo.
Também oferecemos mentoria para jornalistas em qualquer fase da carreira, de iniciantes a profissionais estabelecidos que precisem de orientação na área investigativa e socioambiental.
Maurício Angelo, jornalista e pesquisador fundador do Observatório da Mineração, é palestrante frequente sobre temas chave do setor mineral. Palestrou em eventos promovidos pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) / Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), International Center For Journalists (ICFJ), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de Goiás (UFG), Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco), além de audiências públicas sobre o modelo mineral brasileiro na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, entre outros.
Cotações e convites podem ser feitos via email. Entre em contato.
APOIADORES
A Fundação Heinrich Böll Brasil apoia o nosso trabalho financiando projetos de curto e médio prazo desde 2019.
A Amazon Watch, o ClimaInfo, o Instituto Socioambiental (ISA), a Christian Aid e a Fastenaktion apoiaram projetos específicos, incluindo séries de matérias especiais e relatórios.
Estamos em conversa permanente com potenciais financiadores que compartilham do nosso propósito, histórico e perfil.
Jornalismo investigativo sério e independente custa caro, demanda tempo, dedicação e inclui assumir riscos diários.
O Observatório da Mineração precisa de financiamento para se manter e expandir.
Se você representa uma instituição alinhada com o nosso propósito, entre em contato. 2023 é mais um ano crucial para o Brasil e o mundo e queremos continuar mostrando o que o setor mineral não quer que a sociedade saiba.
REDES SOCIAIS
A página no Facebook conta atualmente com 35 mil curtidas e alcançou mais de 10 milhões de pessoas segundo o algoritmo da rede social desde a sua criação em novembro de 2015.
O site tem um perfil no Twitter para divulgar as matérias próprias e de terceiros, interagir com a audiência e fazer fios e análises rápidas sobre o setor mineral.
O canal no You Tube foi lançado em 2020 e publica análises críticas, material exclusivo e faz lives com convidados especiais.
A página do Instagram foi criada em 2021 e o LinkedIn em 2022.
Siga, acompanhe e divulgue!
ABOUT
Mining Observatory, founded in 2015 by journalist Maurício Angelo, is a center for investigative journalism and think tank focused on mining, socio-environmental violations, the climate crisis and energy transition, political relations and mining lobbying.
We investigated the participation of mining and the extractive sector in the global climate crisis, illegal mining, megaprojects, the performance of multinational companies and the impacts of mining especially in the Amazon and in the Cerrado.
We are specialized in covering the political movements of the brazilian government and the Congress, the actions of the Ministry of Mines and Energy and the National Mining Agency, lobbying in Brasília and in the states, environmental licensing, relevant legal and infra-legal changes and the participation of the judiciary.
We report on how indigenous peoples, traditional communities and entire cities are affected by mining projects.
We mapped financiers, investors and the entire chain of extraction, production, distribution and worldwide export, revealing the main actors involved, analyzing discourse and practice.
The two dam failures in Mariana and Brumadinho (2015 and 2019), the biggest socio-environmental disasters in Brazilian history, have been on our radar since the beginning, as have other dam collapses, accidents and disasters involving mining.
IMPACT
Mining Observatory has produced hundreds of exclusive investigative stories, analyzes and reports with a variety of focuses, including global scoops.
Our stories served as the basis for investigation requests made to the Public Prosecutor’s Office; request for suspicion from a judge responsible for the Mariana Disaster case; official charges to actors involved in the mining chain in Brazil and in several countries; suspension by court of the mining in Serra do Curral for lack of consultation with the quilombo Manzo Kaingo in Belo Horizonte; complaints from social movements, jurists, civil society organizations and researchers’ associations.
We revealed in an unprecedented study that mining companies fail to pay billions in taxes in Brazil. We were the first to systematically investigate the requirements of large mining companies at the National Mining Agency that affect indigenous lands. We map the billionaire investors behind projects in the Amazon. We unravel the mining and prospecting lobby network in the Brazilian government and in the Congress.
We produce stories with unpublished data, sources and reports on the impact of mining on indigenous lands; how many workers were rescued in conditions analogous to slavery in the garimpos; the deaths and contamination of mining workers during the Covid-19 pandemic; we detail behind the scenes of public policies; we collected unprecedented data, critically analyzed, on the participation of mining and steel in CO2e emissions, in the climate crisis and in the energy transition, among others.
Read more about all the impact achieved to date by the Mining Observatory.
PARTNERSHIPS
We are frequent partners of Portal UOL, the largest media portal in Latin America, which has already republished several stories from the Observatory.
We also have a partnership with Mongabay, a specialized portal present in 12 countries, which publishes our content in Portuguese and English.
Stories from the Observatory appeared in El País Brasil, Intercept Brasil, Unearthed, Mining, Organized Crime and Corruption Reporting Project (OCCRP), Repórter Brasil and dozens of other media outlets in Portuguese, English, German, French and Spanish.
The Observatory was featured in two panels – “Digging into the Extractives Industry” and “Investigating Disasters” – at the world’s largest investigative journalism event, hosted by the Global Investigative Journalism Network (GIJN) in Hamburg, Germany in September 2019.
We maintain dialogue with several organizations around the world that cover and make political impact in the extractive sector.
TRAINING AND MENTORING
In 2021, we taught an investigative journalism module on mining for the Postgraduate Program in Investigative Journalism at the Brazilian Institute of Education, Development and Research (IDP).
We were responsible for two workshops for investigative journalists in Guyana focusing on the extractive sector at the invitation of the Pan American Development Foundation (PADF).
We gave a workshop to journalism students at the Federal University of Ouro Preto (UFOP) and a lecture on mining lobbying within a course offered by the Brazilian Association of Investigative Journalism (Abraji), among others.
We are available to develop specific training for journalists and researchers anywhere in the world.
We also offer mentorship to journalists at any stage of their careers, from beginners to established professionals who need guidance in the investigative and socio-environmental area.
FINANCIAL SUPPORTERS
The Heinrich Böll Brasil Foundation has supported our work by funding short- and medium-term projects since 2019.
Instituto Socioambiental (ISA), Amazon Watch, ClimaInfo, Christian Aid and Fastenaktion supported specific projects, including a series of special articles and reports.
We are in permanent conversation with potential funders who share our purpose, background and profile.
Serious, independent investigative journalism is expensive, takes time and dedication, and includes taking daily risks.
Mining Observatory needs funding to maintain and expand their staff.
If you represent an institution aligned with our purpose, please contact us.
2023 is another crucial year for Brazil and the world and we want to continue showing what the mining sector does not want society to know.