- Lançamos, em março de 2023, o relatório “Dinamite pura: como a política mineral do governo Bolsonaro armou uma bomba climática e anti-indígena”, em parceria com o Sinal de Fumaça. A publicação, em edição bilíngue, português e inglês, traz uma linha do tempo do setor mineral e detalha o desmanche de órgãos regulatórios, violações de direitos, acordos escandalosos e outras medidas adotadas pelo ex-governo para satisfazer o lobby do mercado de minérios no país e no mundo.
- O relatório foi destaque em mais de 360 veículos de mídia no Brasil, incluindo Agência Brasil, O Globo, Correio Braziliense, TVT, Observatório do Clima e Agência Radioweb. A reportagem da Agência Brasil foi republicada por UOL, Yahoo, Terra, Istoé, Carta Capital e centenas de veículos de imprensa nacionais. Matéria da Radioweb foi veiculada por cerca de 250 rádios comerciais, comunitárias e educativas de norte a sul do Brasil.
- O “Dinamite Pura” foi debatido em duas audiências públicas: na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, com a presença de representantes do Observatório da Mineração, Sinal de Fumaça, Observatório do Clima, Instituto Socioambiental e Agência Nacional de Mineração.
- Na mídia internacional, o relatório foi destacado em entrevista dada por Maurício Angelo para o pesquisador James N. Green, do Washington Brazil Office, no podcast “Brazil Unfiltered”. E também na newsletter “Green Rocks”.
- Revelamos em estudo inédito coordenado pelo Observatório da Mineração que mineradoras podem deixar de pagar US$ 1,26 bilhão por ano em impostos na exportação de minério de ferro no Brasil. O estudo, feito em parceria com a Justiça nos Trilhos e o Instituto Justiça Fiscal, foi publicado em português, inglês e espanhol.
- No Maranhão, ouvimos as comunidades afetadas pela ferrovia da Vale e mostramos que o dinheiro da mineração não representa qualidade de vida e desenvolvimento humano para as cidades cortadas pela Estrada de Ferro Carajás.
- Fomos o primeiro veículo a ouvir lideranças quilombolas da comunidade Manzo Ngunzo Kaiango, em Belo Horizonte, que não tiveram seu direito de consulta prévia respeitado pela mineradora Tamisa em seu projeto na Serra do Curral. No fim de 2022, o TRF-6 suspendeu as licenças da mineradora por falta de consulta ao quilombo.
- Sobre a guerra na Ucrânia, o boom de commodities, a dependência brasileira na importação de fertilizantes, o projeto da Forbes & Manhattan no Amazonas e a tentativa do governo Bolsonaro de usar esse contexto para forçar a aprovação do PL 191 com o apoio da bancada ruralista, produzimos uma série de matérias especiais e análises.
- Um fio no Twitter sobre a visita de Elon Musk ao Brasil, os negócios da Tesla com mineradoras, guerra e minerais estratégicos, a proximidade com o governo Bolsonaro e mineração em terras indígenas atingiu mais de 1 milhão de impressões. A thread gerou entrevistas na TeleSur, na Rádio Super FM de Belo Horizonte e no canal My News.
- Cobrimos o caso da mineração da Tamisa na Serra do Curral em MG com revelações exclusivas sobre os planos da empresa. A partir de uma matéria nossa, o Ministério Público Federal pediu explicações à Agência Nacional de Mineração sobre a extensão real dos requerimentos da Tamisa.
- Na quarta edição do relatório Cumplicidade na Destruição, feito em parceria com a Amazon Watch e Apib, revelamos que apenas nos últimos cinco anos, as mineradoras Vale, Anglo American, Belo Sun, Potássio do Brasil, Mineração Taboca e Mamoré (ambas do Grupo Minsur), Glencore, AngloGold Ashanti e Rio Tinto receberam USD 54 bilhões em financiamento do Brasil e do exterior.
- Revelamos quem são os financiadores de políticos na região do Tapajós, centro do garimpo ilegal no Brasil.
- Fizemos uma cobertura especial do Acampamento Terra Livre 2022, maior mobilização indígena do Brasil, com 8 matérias postadas durante o evento com foco em mineração e no PL 191, além de fotos, entrevistas e cobertura em vídeo exclusiva.
- No Twitter, um fio do fundador do Observatório atingiu 3 milhões de impressões a partir do “maior churrasco do mundo” em Parauapebas (PA) para mostrar como a principal cidade que abriga a gigantesca mina de minério de ferro da Vale reúne as contradições e paradoxos da mineração, com bilhões de um lado e pouquíssimo desenvolvimento humano de outro. O fio gerou matérias no UOL, na Folha (aqui e aqui), no Nexo e em diversos outros veículos. Convidado pelo canal My News, o editor do Observatório falou sobre o “evento”.
- Mostramos com exclusividade que o licenciamento ambiental da estrutura do grupo francês Vallourec que cedeu em Nova Lima (MG) contou com reunião extraordinária, licenciamento expresso e alertas ignorados de ambientalistas. Na sequencia, fizemos uma live especial com especialistas que participaram do licenciamento e contamos que os servidores do Ibama da única área evacuada atingida jamais foram informados sobre os riscos que corriam.
- A matéria repercutiu na mídia nacional e internacional, gerou um pedido de investigação ao Ministério Público (MPMG) formulado pela deputada Áurea Carolina (PSOL/MG) e serviu de base para uma nota da Associação Brasileira de Antropologia – ABA; a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais – ANPOCS; a Associação Brasileira de Ciência Política – ABCP; e a Sociedade Brasileira de Sociologia – SBS, entre outras instituições.
- Fizemos uma série de matérias especiais que detalharam os parlamentares que defendem a mineração no Congresso, os lobistas, grupos de interesse e o que está por trás do Novo Código de Mineração brasileiro, que atinge diretamente povos indígenas e comunidades tradicionais.
- Analisamos a realidade de quatro países – Estados Unidos, Canadá, Chile e Austrália – que são citados como “exemplo” pelo governo Bolsonaro para liberar a mineração em terras indígenas no Brasil. Lideranças, especialistas e casos concretos dos 4 países mencionados mostram que as consequências são graves.
- Com dados inéditos, revelamos que bancos alemães injetaram mais de US$ 1 bilhão em mineradoras envolvidas em conflitos no Brasil de 2016 a 2021, indo contra compromissos assumidos e acordos assinados pelas próprias instituições.
- A partir de um levantamento inédito, mostramos que o garimpo ilegal destruiu mais de 600 quilômetros de rios dentro das terras Munduruku no Pará de 2016 a 2021. Cobrimos sistematicamente os impactos do garimpo ilegal em terras indígenas e investigamos os atores por trás do mercado do ouro.
- Revelamos com exclusividade mundial vídeos do juiz responsável pelo Caso Samarco que colocam em xeque a sua imparcialidade, segundo o Código de Processo Civil brasileiro. Foram duas histórias publicadas, aqui e aqui.
- Baseados nessas matérias, o Ministério Público Federal, o Ministério Público de Minas Gerais e as Defensorias Públicas da União, do Espírito Santo e de Minas Gerais pediram a suspeição e o afastamento do juiz Mário de Paula Franco Júnior, da 12ª Vara Federal de MG, responsável pelo Caso Samarco.
- Uma versão das matérias foi republicada pelo Portal UOL, o maior portal de jornalismo da América Latina, repercutida por outros sites e também publicada em inglês pelo Mining, o maior portal especializado no setor mineral do mundo.
- Cobrimos diariamente o lobby do setor mineral e revelamos reuniões, encontros e articulações de lobistas nacionais e internacionais com o governo de Jair Bolsonaro, como embaixadores estrangeiros, grandes empresas de tecnologia, empresários do garimpo, associações do setor mineral e outros.
- Também revelamos com exclusividade mundial uma investigação do Ministério Público de Minas Gerais, MP Federal, Receita Federal e CVM sobre manobras tributárias da Vale e BHP que podem indicar uma tentativa de ter de volta parte dos bilhões que deveriam ir para o maior desastre ambiental do Brasil, o rompimento da barragem de Mariana. Publicada em português e inglês.
- Em 2021, durante a recuperação judicial da Samarco, credores que detém R$ 24 bilhões da dívida da mineradora descobriram as manobras que revelamos.
- Em levantamento inédito, mostramos que 333 trabalhadores foram resgatados em garimpos no Brasil em condições análogas à escravidão. A extensão desses resgates em garimpos nunca tinha sido revelada antes. Matéria publicada em português, inglês, no UOL e na Mongabay US.
- O Observatório da Mineração foi o primeiro a detalhar as centenas de requerimentos que incidem sobre povos indígenas isolados na Amazônia e os projetos em andamento de grandes empresas na região como Vale, Belo Sun, Anglo American e outras.
- A matéria sobre a Anglo American gerou uma mobilização da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), da ONG Amazon Watch e do povo Munduruku. Atualizamos os requerimentos e a situação da Anglo em 2021 em português e em inglês, republicado também pela Mongabay.
- A partir de matéria publicada no Observatório, acionistas críticos perguntaram a Vale sobre os requerimentos em terras indígenas em reunião anual e a mineradora se comprometeu a abandonar os pedidos registrados na Agência Nacional de Mineração. Poucos meses depois, a Vale voltou atrás. Em setembro de 2021, a mineradora finalmente desistiu dos requerimentos. Na sequencia, resolveu minerar no entorno de terras indígenas.
- Em março de 2021, revelamos uma reunião de Jair Bolsonaro e o presidente da Funai, Marcelo Xavier, com um madeireiro e líderes do povo indígena Kayapó do Pará. Na reunião, Bolsonaro recomendou que os indígenas pressionassem os deputados para aprovar projeto de lei que libera mineração em terras indígenas e o presidente da Funai recomendou ao madeireiro uma ação contra uma ONG indígena Kayapó que é contra o garimpo em suas terras. Uma versão da matéria foi publicada pelo UOL. Também publicamos em inglês aqui.
- Mostramos como as associações do setor mineral literalmente ditaram as 110 metas do Programa Mineração e Desenvolvimento (PMD), lançado por Jair Bolsonaro e pelo Ministério de Minas e Energia no fim de 2020. Com documentos exclusivos, detalhamos o PMD, centro da política mineral do atual governo.
- Em parceria com o Intercept Brasil, mostramos como as aglomerações em minas da Vale expõe milhares de trabalhadores à Covid-19 e, em seguida, detalhamos o caso da CSN Mineração. A repercussão das matérias levaram o governo federal a considerar a mineração uma atividade essencial em pleno sábado à noite no meio da pandemia.
- Somos o único veículo a cobrir sistematicamente os impactos da mineração na pandemia de Covid-19, incluindo o colapso em cidades pequenas provocado pela atividade mineral, a morte de trabalhadores e o lobby da indústria.
- Nossas matérias sobre as violações de direitos humanos e dos trabalhadores na mineração durante a pandemia foram usadas como base para uma denúncia de entidades sindicais que foi aceita pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
- Em parceria com o Unearthed, site de jornalismo investigativo do Reino Unido, mostramos com exclusividade em português e inglês como a Agência Nacional de Mineração planeja desregulamentar totalmente o setor mineral em parceria com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
- Usando a Lei de Acesso à Informação para detalhar registros de reuniões, revelamos como o lobby do garimpo e da mineração é recebido com prioridade dentro do Ministério de Minas e Energia de Bento Albuquerque e Jair Bolsonaro.
- Em parceria com a Organized Crime and Corruption Reporting Project (OCCRP), um consórcio mundial de jornalistas investigativos, mostramos a influência política por trás do rompimento da barragem de Brumadinho, a criação de uma “superintendência para projetos prioritários” em Minas Gerais e de dezenas de projetos problemáticos da Vale em Brumadinho.
- Logo após o rompimento em Brumadinho, em fevereiro de 2019, detalhamos para a Repórter Brasil como a Vale influenciou diretamente na aprovação de leis e normas que a favoreceram em Minas Gerais. A matéria mostra o áudio de uma reunião com representantes da empresa. A matéria foi republicada pela Folha. Uma tentativa de censurar a matéria foi derrotada na justiça.
- Diversas matérias investigativas produzidas pelo Observatório da Mineração foram republicadas na Mongabay em inglês e português, organização referência em jornalismo ambiental em todo o mundo com 21 anos de história e mais de 2.5 milhões de visitantes únicos mensais. Somos parceiros oficiais da Mongabay. Destaque para a série sobre requerimentos que incidem sobre povos indígenas, republicadas no caso da Vale, a canadense Belo Sun e os povos isolados.
- O Observatório foi convidado para dar duas palestras – “Digging into the Extractives Industry“ e “Investigating Disasters“ – no maior evento de jornalismo investigativo do mundo, realizado pela Global Investigative Journalism Network (GIJN) em Hamburgo na Alemanha em setembro de 2019. Fomos o único veículo especializado e independente do Brasil a ser convidado. A delegação brasileira contou também com jornalistas da Folha de S. Paulo, Revista Época, Agência Pública, Repórter Brasil e outros.
- A página no Facebook conta atualmente com 35 mil curtidas e alcançou organicamente mais de 10 milhões de pessoas segundo o algoritmo da rede social desde a sua criação em novembro de 2015.
- Somos o único veículo a cobrir sistematicamente as consequências do maior crime ambiental do Brasil, o rompimento da barragem em Mariana da Vale/BHP em novembro de 2015, desde o rompimento.
- Mantemos uma interlocução internacional com algumas das principais organizações que lutam por uma mineração responsável no mundo, como a London Mining Network, Gaia Foundation, MiningWatch Canada, Earthworks e várias outras.
- Em mais de 7 anos, o Observatório da Mineração já produziu centenas de matérias investigativas, muitas com revelações exclusivas e foi traduzido, além do inglês, para o alemão, o espanhol e o francês.
IMPACT
- In March 2023 we launch the report “Pure Dynamite: how Bolsonaro’s Government (2019-2022) Mineral Policy Set Up a Climate and Anti-Indigenous Bomb“, in partnership with Smoke Signal. The report provides a timeline of the metals and mining sector and details the dismantling of regulatory bodies, rights violations, scandalous agreements and other measures adopted by the former government to satisfy the national and international mining market lobby.
- “Pure Dynamite” report was highlighted in more than 360 media outlets in Brazil and in podcast “Brazil Unfiltered” of James N. Green Washington Brazil Office, plus in the newsletter “Green Rocks”.
- In the fourth edition of the Complicity in Destruction report, carried out in partnership with Amazon Watch and Apib, we reveal that only in the last five years, mining companies Vale, Anglo American, Belo Sun, Potássio do Brasil, Mineração Taboca and Mamoré (both from Grupo Minsur ), Glencore, AngloGold Ashanti and Rio Tinto received USD 54 billion in financing from Brazil and abroad.
- In an unprecedented study coordinated by the Mining Observatory, we revealed that mining companies may not pay US$ 1.26 billion per year in taxes on iron ore exports in Brazil.
- About the war in Ukraine, the commodity boom, Brazilian dependence on fertilizer imports, the Forbes & Manhattan project in Amazonas and the Bolsonaro government’s attempt to use this context to force the approval of PL 191 with the support of the ruralist caucus , we produce a series of special stories and analyses.
- We reveal who are the financiers of politicians in the Tapajós region, the center of illegal mining in Brazil.
- We did a special coverage of Free Land Camp 2022, the largest indigenous mobilization in Brazil, with 8 articles posted during the event focusing on mining and PL 191, in addition to photos, interviews and exclusive video coverage.
- We cover the case of the Tamisa mining in Serra do Curral in MG with exclusive revelations about the company’s plans and articles that show, for example, how a quilombola territory that is part of Minas Gerais’ heritage was excluded from the process. Based on an story by us, the Federal Prosecutor’s Office asked the National Mining Agency for explanations about the real extent of the Tamisa requirements.
- On Twitter, a thread by the founder of the Observatory reached 3 million impressions from the “biggest barbecue in the world” in Parauapebas (PA) to show how the main city that houses Vale’s gigantic iron ore mine brings together contradictions and paradoxes mining, with billions on one side and very little human development on the other.
- We exclusively show that the environmental licensing of the structure of the French group Vallourec that ceded in Nova Lima (MG) had an urgent meeting, express licensing and ignored warnings from environmentalists. Following, we did a live on our YouTube channel with specialists who participated in the licensing and also shows, in a new story, that IBAMA public servers in the only evacuated area affected were never informed about the risks they were facing.
- We did a series of special stories that detailed parliamentarians who defend mining in Congress, lobbyists, interest groups and what is behind the New Brazilian Mining Code, which directly affects indigenous peoples and traditional communities.
- We analyzed the reality of four countries – the United States, Canada, Chile and Australia – that are cited as an “example” by the Bolsonaro government to allow mining on indigenous lands in Brazil. Leaders, experts and concrete cases from the 4 countries mentioned show that the consequences are serious.
- With unprecedented data, we reveal that German banks injected more than US$ 1 billion into mining companies involved in conflicts in Brazil from 2016 to 2021, going against commitments made and agreements signed by the institutions themselves.
- Based on an unprecedented survey, we show that illegal mining destroyed more than 600 kilometers of rivers within Munduruku lands in Pará from 2016 to 2021. We systematically cover the impacts of illegal mining on indigenous lands and investigate the actors behind the illegal market of gold.
- We have revealed videos of the judge responsible for the Samarco Case that put his impartiality in check, according to the Brazilian Civil Procedure Code. Two news were published, here and here. The english version is available here.
- Based on these stories, the Public Prosecutors Office, the Minas Gerais Public Prosecutor’s Office and the Public Defender Office and the public defenders of Espírito Santo and Minas Gerais asked for the suspicion of Judge Mário de Paula Franco Júnior, from the 12th Federal Court of MG, responsible for the Samarco Case.
- A version of the stories was published by Portal UOL, the largest journalism portal in Latin America, echoed by other sites and also published in english by Mining, the largest portal specialized in the mineral sector in the world.
- We cover the mineral sector lobby on a daily basis and reveal meetings and articulations of national and international lobbyists with the government of Jair Bolsonaro, such as foreign ambassadors, big tech companies, mining entrepreneurs, associations in the mineral sector and others.
- Worldwide exclusive: we reveal a investigation by the Public Prosecutor’s Office of Minas Gerais, Federal Public Ministry, Internal Revenue Service and Securities and Exchange Commission on tax maneuvers by Vale and BHP that may indicate an attempt to get back part of the billions that should go to the biggest environmental disaster in Brazil, the rupture of the Mariana dam.
- A group of Samarco creditors accuses brazilian Vale and the anglo-australian BHP, the company’s owners, of making financial maneuvers using the Renova Foundation, created to pay compensation owed by Samarco because of the Mariana dam disaster. As a result of the maneuvers, Samarco, under judicial reorganization, would have to pay R$ 24 billion (almost US$ 5 billion) to Vale and BHP. This amount represents half of Samarco’s total debt. The new facts are directly related to an investigation published in July 2020 in the Mining Observatory.
- An exclusive report by the Mining Observatory shows that, since 2008, 333 workers have been rescued in mines in Brazil under slave-labor conditions. There were 31 operations that had mining as their focus in the last 13 years. The extent of these rescues had never been revealed before.
- In 5 years, the Mining Observatory has produced more than 200 investigative stories, many with exclusive revelations and has been published in Portuguese, English, German and Spanish.
- In 2021, we held a workshop for investigative journalists from Guyana with a focus on the extractive sector at the invitation of the Pan American Development Foundation (PADF) and we are available to develop specific training for journalists and researchers anywhere in the world. Get in touch.
- We wrote all the texts and collaborated in the research of the report “Complicity in Destruction III – How Global Corporations Enable Violations of Indigenous Peoples Right’s in the Brazilian Amazon”, published by Amazon Watch and by the Articulation of Indigenous Peoples of Brazil (Apib) in October 2020 in Portuguese and English.
- In March 2021, we revealed a meeting of Jair Bolsonaro and the president of Funai, Marcelo Xavier, with a logger and leaders of the Kayapó indigenous people of Pará. At the meeting, Bolsonaro recommended that the indigenous pressure the deputies to approve a bill that releases mining on indigenous lands and the president of Funai recommended to the logger an action against an indigenous NGO Kayapó that is against mining in their lands. A version of the story was published by UOL.
- Mining Observatory was the first to detail the hundreds of requirements that affect isolated indigenous peoples in the Amazon and the ongoing projects of large companies in the region such as Vale, Belo Sun, Anglo American and others.
- The Anglo American story generated a mobilization by the Articulation of Indigenous Peoples of Brazil (Apib), the NGO Amazon Watch and the Munduruku people. We updated Anglo’s requirements and situation in 2021, republished also by Mongabay.
- Based on an story published in the Observatory, critical shareholders asked Vale about the requests for indigenous lands at an annual meeting and the mining company pledged to abandon the requests registered with the National Mining Agency. A few months later, Vale keep their plans. On September 2021, Vale finally withdraw from these requests.
- We are the only media outlet to systematically cover mining impacts in the Covid-19 pandemic, including the collapse in small towns caused by mineral activity, the death of workers and the industry lobby.
- Our stories about human rights and workers’ violations in mining during the pandemic were used as the basis for a complaint by union entities that was accepted by the Inter-American Commission on Human Rights (IACHR).
- In March 2020, we also published, in partnership with Intercept Brazil, an story that shows how Vale has exposed thousands of workers to the risk of contagion by coronavirus by agglomerations in its mines in the Amazon and in Minas Gerais. The repercussion of the stories led the federal government to consider mining an essential activity in saturday night in the middle of the pandemic.
- In June 2020, in partnership with Unearthed, the UK’s investigative journalism website, we published an story that shows the plans of the National Mining Agency to pass a “regulatory guillotine” in the mineral sector with the advice of the OECD.
- In partnership with the Organized Crime and Corruption Reporting Project (OCCRP), a worldwide consortium of investigative journalists, we show the political influence behind the rupture of the Brumadinho dam, the creation of a “superintendency for priority projects” in Minas Gerais and dozens problematic Vale projects in Brumadinho.
- Shortly after the breach in Brumadinho, in February 2019, we detail for Reporter Brasil how Vale directly influenced the approval of laws and regulations that favored it in Minas Gerais. The story shows the audio of a meeting with company representatives. The story was republished by Folha de S. Paulo. An attempt to censor the story was defeated in court.
- The investigative material of the Mining Observatory has been published both in portuguese and in english by Mongabay, a reference media outlet with more than 20 years as the most popular and a well-known source of environmental news reporting and analysis with more than 2.5 million visitors per month.
- Highlight for the series on requirements that affect indigenous peoples, republished in the case of Vale, the canadian company Belo Sun and isolated indigenous peoples.
- The Facebook page, currently with 35,000 likes, has reached more than 10 million people according to the social network algorithm from its creation to the moment.
- We are the only media outlet to systematically cover the consequences of the biggest environmental crime in Brazil, the disruptions of the dam in Mariana da Vale / BHP in November 2015, since the breach.
- We maintain an international dialogue with some of the main organizations that fight for responsible mining in the world, such as the London Mining Network, Gaia Foundation, MiningWatch Canada, Earthworks and others.