Princípios editoriais

O Observatório da Mineração preza por um jornalismo franco, crítico, direto. E técnico, sempre com dados, fatos, documentos, fontes. Mas sobretudo humano. Sempre humano.

Somos independentes de partidos políticos e grandes anunciantes. Como diz o mote: revelamos o que o setor mineral não quer que você saiba. Desde novembro de 2015.

Lembramos, o extrativismo é inclusivo: perpassa e se impõe em todos os governos, todos os políticos, todos os partidos, garantindo que os seus interesses sejam atendidos.

Contamos as histórias dos trabalhadores, dos indígenas, quilombolas, das comunidades tradicionais, do povo. E investigamos os detalhes de toda a cadeia global da mineração, parte central da economia mundial e do presente e futuro do planeta.

Ouvimos o outro lado e, não raro, publicamos na íntegra o que o outro lado tem a dizer. E publicamos também as perguntas que enviamos e são estrategicamente ignoradas por mineradoras, instituições, lobistas, políticos.

Acreditamos que o público tem o direito de saber quais perguntas são ignoradas nas respostas das assessorias de imprensa que escolhem o que responder, como responder, em que hora responder.

Nosso rigor de apuração costuma ser até mais exigente que o padrão médio dos grandes veículos.

Sigamos juntos construindo o caminho.

Financiamento e Política de anúncios

Por enquanto, não temos paywall.

Lançamos em 2022 um programa de apoio dos leitores, que podem contribuir de forma recorrente pelo PayPal ou pontualmente via PIX.

Não aceitamos dinheiro de mineradoras e de empresas ligadas ao setor extrativo, assim como de lobistas em geral. Não por acaso muitas pautas você só vê aqui.

Não fazemos jornalismo caça-clique. Não apostamos em sensacionalismo, notas telegráficas e manchetes baratas.

Esse é o nosso modo.

Todas as escolhas editoriais são nossas. Sempre foram e sempre serão.

No momento, o Observatório da Mineração é mantido e financiado sobretudo com recursos próprios do seu fundador, Maurício Angelo, repórter especial e responsável pelo projeto. E por instituições aliadas que acreditam na necessidade de um jornalismo investigativo aprofundado para o bem comum.

Em toda parceria, de qualquer natureza, a nossa independência editorial total é assegurada.

Os projetos, relatórios, aulas e parcerias ajudam a manter o site ativo e aberto ao leitor, mesmo com os custos enormes de tempo, dedicação e dinheiro que o Observatório da Mineração exige.

Estamos abertos a novos parceiros e financiadores, desde que alinhados com o nosso propósito, histórico e perfil.

Erros

Em caso de erros factuais em matérias, eles são corrigidos e apontados no próprio texto. Assim como atualizações de posicionamentos que saem após uma publicação.

Código de Ética

O Observatório da Mineração compromete-se a manter a integridade, a transparência e a responsabilidade em todas as suas atividades. Valorizamos a independência editorial, a precisão das informações e o respeito aos direitos humanos. Não aceitamos financiamento de mineradoras ou empresas ligadas ao setor extrativo, garantindo que nossas escolhas editoriais sejam sempre imparciais e focadas no bem comum.

Código de Conduta

Independência Editorial: Todas as decisões editoriais são tomadas de forma independente, sem influência de financiadores ou parceiros.

Transparência: Erros factuais são corrigidos e atualizações são claramente indicadas no texto.

Rigor na Apuração: Mantemos um padrão elevado de apuração, superior ao dos grandes veículos de comunicação.

Respeito aos Direitos Humanos: As histórias dos trabalhadores, indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais são contadas com respeito e precisão.

Proibição de Financiamento de Mineradoras: Não aceitamos dinheiro de mineradoras, empresas do setor extrativo ou lobistas.

Esses códigos reforçam nosso compromisso com um jornalismo ético, independente e responsável.

Whistleblowing

O Observatório da Mineração incentiva a denúncia de irregularidades, garantindo um processo seguro e confidencial. As denúncias serão investigadas de forma imparcial e medidas apropriadas serão tomadas para proteger os denunciantes.

Anti-Fraude

Adotamos uma política de tolerância zero à fraude. Todos os colaboradores devem agir com honestidade e integridade em todas as suas atividades. Qualquer suspeita de fraude deve ser imediatamente reportada e será rigorosamente investigada.

Anti-Suborno

O Observatório da Mineração proíbe qualquer forma de suborno ou corrupção. Nossos colaboradores não devem oferecer, prometer, dar, solicitar ou aceitar qualquer vantagem indevida, financeira ou de outra natureza, para obter ou manter negócios ou outras vantagens impróprias.

Conflito de Interesses

Os colaboradores devem evitar situações em que seus interesses pessoais possam conflitar com os interesses do Observatório da Mineração. Qualquer potencial conflito de interesses deve ser comunicado imediatamente para avaliação e orientação.

Partes Relacionadas

Todas as transações com partes relacionadas devem ser conduzidas de maneira transparente e em conformidade com as políticas internas. É essencial garantir que tais transações não comprometam a integridade e a independência do Observatório.

Proteção e Exploração Contra Abuso e Assédio Sexual

O Observatório da Mineração está comprometido em criar um ambiente seguro e respeitoso para todos. Não toleramos qualquer forma de preconceito, exploração, abuso ou assédio sexual. Medidas rigorosas são adotadas para prevenir, identificar e responder a tais comportamentos, garantindo apoio e proteção às vítimas.

Políticas Administrativas e de Recursos Humanos

O Observatório da Mineração adota políticas administrativas e de recursos humanos que promovem um ambiente de trabalho justo, seguro e inclusivo. Asseguramos que todos os colaboradores sejam tratados com respeito e dignidade, e que suas contribuições sejam valorizadas.

Manual do Colaborador

O manual do colaborador do Observatório da Mineração inclui diretrizes detalhadas sobre as operações e as responsabilidades dos colaboradores. Esses manuais também incorporam elementos de proteção, também informada em outras instâncias, garantindo que todos os colaboradores estejam cientes das políticas de prevenção e resposta a abusos, exploração e assédio.

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