Com frequência o fundador e Diretor Executivo do Observatório da Mineração, Maurício Angelo, Doutorando em Ciência Ambiental (USP) e Mestre em Desenvolvimento Sustentável (UnB), é convidado pela imprensa nacional e estrangeira para comentar temas relativos ao setor mineral. Para solicitações, entre em contato.
Confira algumas entrevistas selecionadas.
MÍDIA INTERNACIONAL
Media Co-Op, Canadá, janeiro de 2025: Mining in Brazil, Canada’s role, and grassroots resistance
Mongabay, setembro de 2024: Nearly all Brazilian gold imported by EU is likely illegal, report says
Telesur, abril de 2024: mercado do lítio no Brasil, Elon Musk e avanço da extrema-direita
Mongabay, abril de 2024: Brazil’s illegal gold trade takes a hammering, but persists underground
The Guardian: The multinational companies that industrialised the Amazon rainforest

The mining sector, by far the most financially lucrative Amazon activity, includes many small firms, with more than $4.2bn of gold extracted between 2018 and 2022 by artisan producers, according to analysis of figures provided by Refinitiv, part of the London Stock Exchange Group. But the lion’s share goes to the big companies at the top.
Maurício Angelo, the founder of the Mining Observatory, notes that the area occupied by legal industrial mining in Brazil has grown sevenfold since 1985. He says this expansion brings huge environmental liabilities, including infrastructure (roads, hydroelectric plants, ports, railroads.) as well as the removal of traditional peoples, and the threat of disaster.
Overall, he says, the industry has never lived up to its claims of sustainability. “Mining did not deliver the development it promised and confined cities and entire regions to underdevelopment, with very low quality of life, few and precarious jobs, with huge environmental liabilities and almost no practical return for society.”
Vale says it is aware that as a company it has a responsibility to “contribute to socioeconomic development and establish relationships of respect and trust in the territories where it is present”. It says it has invested more than 1bn Brazilian reais (about $200m) over the last decade in protection, research, territorial development and cultural incentive actions in the Amazon.
Brazil Unfiltered – Washington Brazil Office

Fui entrevistado pelo pesquisador James N. Green para o podcast “Brazil Unfiltered” do Washington Brazil Office sobre o relatório “Dinamite Pura”, os impactos socioambientais da mineração e outros aspectos relevantes que a indústria mineral tenta esconder.
O podcast está disponível no YouTube, Spotify, Deezer e Apple.

The Washington Post
No jornal americano The Washington Post, um dos maiores e mais prestigiosos do mundo, fui entrevistado sobre as articulações por trás do PL 191/2020, que autoriza mineração em terras indígenas, em março de 2022:
Deutsche Welle: em dezembro de 2021 a rede alemã Deutsche Welle publicou uma matéria repercutindo a revelação do Observatório da Mineração de que bancos alemães financiam mineradoras envolvidas em conflitos no Brasil.
Revista científica “Eos” da Advacing Earth and Spaces Science: Mining Threatens Isolated Indigenous Peoples in the Amazon
MÍDIA NACIONAL
Folha de S. Paulo, março de 2025: Indicado de Lula para fiscalizar mineração tem filho e mulher em mineradoras
Estadão, novembro de 2024: Como o Brasil pode ser potência em minerais para a transição energética? Estudo mostra o que falta
Agência Brasil, outubro de 2024: TCU cobra ANM por sonegação de R$ 16 bi de mineradoras em impostos
Agência Brasil, abril de 2024: Níquel, lítio e satélites: conheça interesses de Musk no Brasil
Folha de S. Paulo – Julho de 2023: Garimpo ilegal e desastres levam mineração a buscar rótulo sustentável
Dinamite Pura: Agência Brasil, O Globo, Correio Braziliense, TVT, Agência Radioweb e outros

Na esteira de lançamento do relatório “Dinamite pura: como a política mineral do governo Bolsonaro armou uma bomba climática e anti-indígena”, feito pelo Observatório da Mineração em parceria com o Sinal de Fumaça, fui entrevistado pela Agência Brasil. Também dei entrevista para outros veículos no Brasil e no mundo, como a Washington Brazil Office e a Green Rocks.
Trecho da matéria da Agência Brasil:
Maurício Angelo considera que a configuração atual das casas do Congresso Nacional não deve ajudar na reversão de matérias aprovadas durante o governo Bolsonaro, nem nas tentativas de barrar outras que tramitam e vão a plenário, como é o caso do Projeto de Lei (PL) 191/2020 que autoriza a exploração em terras indígenas. “Obviamente, apesar de parlamentares de centro, centro-esquerda, esquerda, o Congresso ainda é, majoritariamente, de direita e aliado a essas pautas que são de interesse da indústria da mineração e do agronegócio”, afirma, acrescentando que a militarização de órgãos como a então Fundação Nacional do Índio (Funai) também contribuiu para o quadro denunciado no relatório.
Sobre a possibilidade de a comunidade internacional exercer pressão significativa, a ponto de refrear excessos das mineradoras, o diretor pondera que o nível de cobrança é menor do que em casos que envolvem apenas desmatamento, por exemplo. Mesmo que desmatamento e mineração mantenham forte relação.
“Como o mundo tem uma demanda muito grande para suprir esses minerais essenciais, estratégicos, nos próximos anos, os projetos de mineração são vistos como necessários e não há uma crítica, um viés crítico desses acordos que são feitos. Pelo contrário, é visto como algo necessário, positivo, que tem que ser levado a cabo, independentemente do governo, seja aqui no Brasil ou fora do país, o que, claro, gera e vai gerar vários impactos socioambientais no futuro também”, argumenta.
O relatório foi destaque em mais de 360 veículos de mídia no Brasil, especialmente reproduções da matéria da Agência Brasil em veículos como UOL, Yahoo, Terra, Istoé, Carta Capital e centenas de veículos de imprensa nacionais e locais. Matéria da Agência Radioweb também foi veiculada por cerca de 250 rádios comerciais, comunitárias e educativas de norte a sul do Brasil. Um artigo foi publicado no Le Monde Diplomatique.
Míriam Leitão, O Globo: Ambientalistas dizem que governo Bolsonaro armou ‘bomba climática e ‘anti-indígena’. E dão recomendações
Correio Braziliense: Governo Bolsonaro armou “bomba climática”, aponta relatório
TVT: Relatório mostra desmanche da política ambiental no governo Bolsonaro
Agência Radioweb: Relatório detalha “anos dourados” do garimpo ilegal sob Bolsonaro
Observatório do Clima: Uma bomba climática
TV E ENTREVISTAS EM VÍDEO
Jornal Nacional

O JN, da Globo, repercutiu o fato de que 47 barragens de rejeitos de mineração no Brasil não tem estabilidade garantida e representam altíssimo risco para as pessoas e o meio ambiente. Isso 7 anos depois de Mariana e quase 4 anos depois de Brumadinho. Os dados são do último levantamento registrado pela Agência Nacional de Mineração.
Globo News

O lobby da mineração é poderoso e responsável direto por tudo que acontece na ponta. Conversei com o André Trigueiro para o Cidades e Soluções da Globo News de 05 de dezembro de 2021 sobre o Novo Código de Mineração. O programa pode ser assistido na íntegra aqui.
Em fevereiro de 2022, convidado por André Trigueiro, comentei no Instagram da Globo News sobre as consequências dos dois decretos publicados por Jair Bolsonaro que mudam o Código de Mineração e impactam o garimpo na Amazônia.
Globo Minas
Para a Globo Minas, no MGTV2, fiz alguns comentários pontuais.
Em maio de 2022, comentei sobre a aprovação do COPAM para a ampliação do projeto da Samarco em Mariana e da CSN Mineração em Congonhas.
Contribuí para essa matéria de janeiro de 2022 sobre a ampliação de vida útil de uma barragem da Vale em Nova Lima com uma fala abordando o fato de que as mineradoras controlam o licenciamento e não são fiscalizadas.
Também comentei nesta outra matéria, da mesma semana, sobre o caso da barragem e do muro de contenção da Vale em Macacos, perto de BH. Áreas foram tomadas pela lama das chuvas. Dezenas de moradores foram expulsos de casa desde 2019. Prazos para “fechar” barragens não serão cumpridos.

Em fevereiro de 2022, comentei sobre o fato de que apenas 13% das multas ambientais foram pagas em Minas Gerais desde o desastre de Mariana, em 2015.
Em outra matéria, a Globo repercutiu o aumento do prazo para que mineradoras desativem barragens consideradas de altíssimo risco no estado. O prazo venceu em fevereiro de 2022, quase nada foi feito e as empresas ganharam mais alguns anos para descomissionar verdadeiras “bombas-relógio”.
Em março, uma barragem da ArcelorMittal em Itatiaiuçu subiu para o nível 3 de emergência, mostrando que a situação crítica das barragens em Minas Gerais não é tratada com a seriedade necessária. Em outubro, outra barragem, agora da AngloGold Ashanti, em Santa Bárbara, entrou em nível 1 de emergência. Comentei para a Globo Minas o risco que representa as próprias empresas, na prática, ficarem responsáveis pela fiscalização, já que a fiscalização in loco de barragens pelo poder público caiu mais de 90% desde Brumadinho.
Outras entrevistas em vídeo
TV Assembleia de MG, abril de 2024: Os impactos da mineração na Amazônia
Opera Mundi – Terra Arrasada: impactos da mineração – Programa 20 minutos
Observatório de Justiça e Conservação – Relatório revela legado explosivo da política mineral
DCM – Genocídio Yanomami, lobby do garimpo ilegal no governo Bolsonaro e mais
My News – Visita de Elon Musk ao Brasil, Bolsonaro e mineração na Amazônia
My News – “Maior churrasco do mundo” em Parauapebas (PA) e gastos com CFEM
Le Monde Diplomatique / TVT: Avanço das mineradoras internacionais nos territórios indígenas
Luís Nassif – TV GGN – Sobre os impactos da mineração na Serra do Curral e manobras políticas – Maio/2022
Luís Nassif / GGN: Canal do jornalista Luís Nassif para falar sobre a cobertura do Caso Samarco e a série de matérias especiais que publiquei sobre o novo sistema de indenização criado pelo juiz federal responsável e as denúncias na bacia do Rio Doce.
PODCASTS
Podcast Ciência Suja, maio e junho de 2024: Episódio I (O terror das barragens) e Episódio II (Mineração: a ciência soterrada)
Podcast Guilhotina – Solução verde ou negócio? Mineração na Amazônia: o caso de Oriximiná
Podcast “Roteirices”, do jornalista Carlos Alberto Jr, para falar sobre a história do Observatório da Mineração, os bastidores, o lobby, o estado do jornalismo e as investigações feitas pelo site.
Podcast “Um Rio que Mudou de Cor” da WWF Brasil
Outras entrevistas e comentários
Instituto Unisinos: Negacionismo de esquerda e PAC 3: “A opção é enfiar o pé no acelerador”. Entrevista especial com Maurício Angelo
Metrópoles – Fala de ministro sobre “mineração sustentável” pode gerar embate com ala do governo
Revista Piauí – “Foram longe demais”
Carta Capital – Genocídio banhado a ouro, sobre o garimpo na TI Yanomami e lobby garimpeiro durante o governo de Jair Bolsonaro
Brazilian Report: Bolsonaro on Her Majesty’s service
A Crítica, de Manaus: Garimpeiros do Madeira acumulam ‘licenças inválidas’ para simular atuação legal